quinta-feira, junho 05, 2008

Ainda bem que

ansiedade não mata.

domingo, junho 01, 2008

tu é do sul

Esqueci de comentar que chega uma hora em que todos os motoristas me perguntam se sou gaúcha.

De bar em bar

Nas últimas semanas, meu trabalho tem sido uma peregrinação pelos bares de São Paulo. Quando dá, vou em três ou até quatro por noite, se é que eles continuam abertos e movimentados. Chegar no primeiro é sempre mais constrangedor: surge uma menina sozinha, lá vem o garçom... Eu costumo pedir uma mesa pra dois, fingindo que estou esperando alguém.

É inevitável não reparar nos olhares estranhos em minha direção. Enquanto tomo um chope e dou uma espiada no cardápio, fico imaginando o que se passa pela cabeça das pessoas. Será que ficam com pena de mim, achando que levei um bolo? Ou será que me acham moderninha, por não me incomodar em ir sozinha tomar uma cerveja, com o foda-se ligado?

Para me entreter, além de anotar algumas informações importantes sobre o lugar no celular, começo a mandar mensagem pra pai, mãe, namorado e amigos, ou então ligo pra alguém pra bater papo. Se peço alguma coisa pra comer, quase sempre sobra; e quando chego no segundo bar, já começo a beber por obrigação. Onde já se viu uma pessoa se forçar a tomar um chope? Sim, isso é possível!

Na última sexta, resolvi ir em quatro bares numa mesma noite. O último era o que mais temia: um bar GLS, mais voltado para mulheres. Juro que não sou preconceituosa, tenho amigos gay e adoro todos eles. Mas é meio complicado chegar sozinha em um bar desses, pedir uma cerveja e sentar no balcão. Acho que me passei por enrustida querendo ver qual era a do lugar. E confesso que foi bem legal. O bar tava super vazio e as pessoas fizeram questão de ser legais comigo, me convidando pra jogar sinuca e tomar uma cerveja. Não, eu não acho que isso foi algum tipo de insinuação. Recusei os convites e continuei tomando uma Boehmia escura sentada no balcão, assistindo a L World no telão! rs