mais uma vez

No início do ano eu tentei movimentar esse blog. Tentativa frustrada: postei um comentário sobre Juno, que tinha acabado de assitir, mas logo me deu vontade de apagar. É muito estranho conviver com as coisas que a gente escreve e se esforçar pra não criar uma auto-crítica muito grande. Geralmente isso me incomoda e eu acho que tudo o que eu escrevo aqui fica forçado, ao passo que encontro uns blogs aleatórios que me divertem e me animam a voltar a escrever.

Mais uma vez, vou tentar levar a sério esta bolha. E espero que isso dure, pelo menos, alguns meses. Acho que as experiências no emprego novo, onde virei baladeira por profissão, podem alimentar algumas postagens. Os livros que chegaram essa semana também.

Mas o assunto do dia é outro: a esquina da piauí. Hoje fui na banca comprar o jornal e dei de cara com a revista, que achei que só encontraria na semana que vem. Comprei duas, pra garantir. Mal entrei no elevador e já fui folheando, atrás do título que eu já sabia qual era. E estava ali mesmo, na página 13. Reli a matéria (o Bruno me mandou a versão que foi para o editor) e, pra variar, achei estranho. É muito estranho mesmo, diria até desconfortável, ler algo sobre você mesmo.

As primeiras impressões é de que pareci um pouco arrogante, orgulhosa demais dessas vitórias. Não vou negar que eu realmente tenho orgulho, mas ler aquelas aspas é muito constrangedor. Fico imaginando alguém que não me conhece lendo aquilo e fazendo seu próprio julgamento. Dá vontade de chegar em cada pessoa que vai ler aquilo e dizer: olha, não é bem assim, eu sou legal..

Mas acho que grande parte disso é coisa da minha cabeça. Carol e Keka leram a matéria na primeira versão e falaram que me viram ali. Então tá bom. Quem ler, não esquece de me dizer o que achou, nem que seja pra confirmar que eu sou uma mala!